miércoles, 4 de mayo de 2022

Arquiteto Augusto Mealla Zambrana.

 Arquiteto Augusto Mealla Zambrana.


Homenajem a um grande homem. Arquiteto Augusto Mealla Zambrana. 


Biografia.


O arquiteto Augusto Mealla Zambrana, nascido em Tarija BOLÍVIA, era filho do Sr. Francisco Mealla, que foi senador da república, e da Sra. Blanca Zambrana. Ele nasceu em Tarija, em 27 de setembro de 1945.  Ele foi, arquiteto de profissão, casou-se com dona Berta Bellott na cidade de São Paulo em 20 de fevereiro de 1963 e é pai de 6 filhos, Berta, Karina, Augusto, Marcelo, Gilson e Roberto.

 O arquiteto Augusto Mealla Z. estudou na prestigiosa escola de arquitetura do Rio de Janeiro e depois começou a trabalhar na cidade de São Paulo, Brasil.

 Foi um excelente e reconhecido profissional, destacando-se pela sua responsabilidade, honestidade e integridade.


Realizou inúmeras obras em várias cidades do Brasil e participou da construção da cidade de Brasília, capital do Brasil. Com o famoso arquiteto Oscar Niemeyer trabalhou na construção do Palácio da Justiça. Seu nome junto com outros arquitetos está na placa comemorativa do Palácio da Justiça em Brasília.


Este famoso palácio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1957, e atualmente serve como sede do Ministério da Justiça brasileiro.


O arquiteto Augusto Mealla Zambrana foi um pai dedicado e muito amoroso e um avô que amava seus netos.

Ele amava muito sua cidade de origem Tarija,(Bolivia)  tinha boas lembranças e contava anedotas divertidas de sua infância nos vinhedos e lugares maravilhosos do interior de Tarija. Ele amava sua família e, para ele, era a coisa mais importante.


Ele estava sempre cuidando de seus filhos e netos. Cuidando pela sua saúde e bem-estar. Quando alguém adoecia, era um dos primeiros a estar presente. E sempre manteve contato com todos os parentes que moravam em Tarija.

 Dom Augusto gostava muito de ler e tinha uma vasta cultura e conhecimento de história, estava sempre bem informado das últimas notícias, era muito querido por sua família e amigos e era um excelente conversador, era uma pessoa gentil e equilibrada.  Ele tinha um caráter agradável e fazia amigos com facilidade, era uma pessoa gentil e simples que se dava bem com todos. Ele era diplomático e educado, era uma pessoa excepcional. Seus irmãos e sobrinhos gostavam muito dele.


Dom Augusto amava a natureza. Seus hobbies incluíam jardinagem e ele cuidou pessoalmente de suas árvores e plantas. Em sua casa na Calle Las Maras, em Santa Cruz, tinha um grande jardim, com várias árvores, pinheiros, trepadeiras, abacateiros, laranjeiras, trepadeiras, e também vários jasmins que perfumavam a casa à noite. Ele também tinha canteiros de flores e gostava de uma espécie chamada inglesa. Porque eles davam flores coloridas o tempo todo. Ao lado de um penoco (arvore tropical) colocou plantas de maracujá. Eles deram suas deliciosas frutas durante todo o ano.




Dom Augusto cuidava com carinho de seus animais de estimacao , tinha um poodle fofo, muito travesso, chamado Choco, e um lindo e imponente pastor alemão chamado Kaiser. Dom Augusto viveu a maior parte de sua vida, na cidade de São Paulo, em uma grande e linda casa do bairro, Chácara Santo Antonio. Na tranquila Rua José Guerra. Lá ele viveu com sua esposa, Dona Bertha, e criou seus seis filhos. Ele aprendeu a amar o Brasil, e sempre estava asistindo as noticias de esta nacao.
 


Ele trabalhava para uma grande construtora em São Paulo, chamada Ribeiro Franco, cuja sede ficava no bairro de Pinheiros. Nas férias iam a um belo clube chamado Delfin Verde, que ficava perto da capital. Tamben gostavan de visitar a praia na cidade de Santos. Nas férias, às vezes, iam de trem para a cidade de Corumbá divisa com Bolivia e lá encontravam as avós que vinham de Santa Cruz, na Bolívia. Foram dias muito felizes e especiais.

Ele  amava muito sua mãe, a senhora  Blanca. Eles tinham uma relação muito especial e ele sempre respeitou e honrou sua mãe. também era um homem que amava a vida e apreciava a boa comida. Um de seus hobbies era cozinhar para  sua família e ela fazia pratos deliciosos.

Tanto comida boliviana, brasileira e internacional.

Sua grande alegria era reunir-se com sua família para compartilhar e desfrutar de uma boa refeição juntos. Suas feijoadas eram muito famosas e também seu fricassé, e a carne de porco recheada que ele fazia era realmente deliciosa.

Aqueles dias de reunião familiar na casa da rua das  Maras, com toda a família, serão inesquecíveis. Ele tinha o costume de preparar o prato preferido de cada membro de sua família para o seu aniversário.

 As férias foram muito especiais pela cordialidade e bom humor de Augusto, um excelente anfitrião. Ele era um homem bom e generoso. Era muito prudente  ao falar. Ele não gostaba das fofocas , a frase dele foi, não sei nem quero saber e fico com raiva de quem sabe!

Para ele, as tradições eram muito importantes e principalmente celebrar o Natal, era uma data que considerava muito importante e fazia sempre questão de jantar à meia-noite.

 Ele se esforçou para fazer pratos deliciosos, como: frango recheado, peru recheado com farofa e frutas secas e pernil de porco assada.

Augusto  lembraba  seus anos no Brasil com muita saudade e carinho e disse que se sentia muito grato a esse grande país.

Ele também gostava muito de escrever e em seus últimos anos se dedicou a escrever um extenso livro de receitas com suas comidas favoritas.

Ele também estava escrevendo a genealogia da família Mealla. Este trabalho foi feito com muita dedicação. Bem, ele amava sua família e estava muito orgulhoso disso.

Também traduziu vários livros cristãos, da língua portuguesa para o espanhol. Ele era perfeitamente fluente em ambas as línguas. Esta foi uma grande contribuição. Dom Augusto gostava de fazer as coisas com excelência. Ele era muito organizado e pontual. Outro de seus hobbies era fazer palavras cruzadas. Ninguém poderia vencê-lo nisso.

O arquiteto Augusto era um homem grato a Deus e à vida. ele sempre acordava com otimismo e tentava ver o lado bom das coisas. Ele era um homem abençoado e protegido por Deus, um dia, enquanto dirigia sua fusca  vermelha (VW) no centro da cidade, próximo ao  parque   Arenal, foi atropelado por um ônibus, a fusca ficou totalmente destruída pelo impacto, mas  ele saiu completamente ileso. As testemunhas do acidente ficaram maravilhadas e disseram que foi um verdadeiro milagre de Deus.

Ele também acreditava na importância da espiritualidade e sempre lia a BÍBLIA e livros de inspiração cristã. Ele  gostava  ler do salmo 23  e ele comentava  esses livros com minha esposa Karina. E eles também oraram juntos.




Nos últimos anos de sua vida, Dom Augusto aprofundou sua relação com Deus. Com nosso Senhor Jesus Cristo. Quando sua doença foi detectada, ele buscou forças na fé e na oração. Lutou com determinação e coragem contra a doença e foi um verdadeiro exemplo de paciência e integridade em meio às adversidades e os dores.

Apesar dos dolorosos tratamentos e quimioterapias, Dom Augusto superou e manteve seu caráter, sua força e seu sorriso.

Estando muito doente, ele teve que ir ao Brasil para receber seus tratamentos. Dom Augusto foi um verdadeiro guerreiro. Um homem gentil e um marido e pai exemplar.

Temos certeza que Dom Augusto está com o Senhor lá no paraíso. Esperando por nós. Sabemos que a alma não perece, mas deixa o corpo e voa para Deus. A bíblia diz que o pó volta ao pó, mas o espírito volta a Deus. Em outras palavras, nossa parte física volta a ser pó. Mas nossa parte espiritual volta para Deus. Nosso Criador.

Esta é a grande consolação que Deus nos dá, através da Bíblia. Que se formos cristãos fiéis, se vivermos com amor, um dia partiremos e nos reencontraremos com nossos entes queridos, lá no paraíso, na Casa do Pai Celestial.

Jesus Cristo disse no Evangelho de São João cp. 14.

Jesus, o caminho para o Pai
14 Não se turbe o vosso coração; creia em Deus, creia também em mim.

2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu teria lhe contado; Vou preparar um lugar para você.

3 E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim, para que onde eu estiver estejais vós também.

4 E tu sabes para onde vou e conheces o caminho.

5 Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como, então, podemos saber o caminho?


6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.



ANEXO 2. A CONSTRUÇÃO DA CIDADE DE BRASÍLIA. UM MARCO DA ARQUITETURA MODERNA.

A CIDADE DE BRASÍLIA E O PALÁCIO DA JUSTIÇA.




Em 1987, Brasília recebeu da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Foi o primeiro bem cultural contemporâneo a ser incluído na lista e tem o mesmo nível de importância de monumentos como as Pirâmides do Egito, a Grande Muralha da China, o Centro Histórico de Roma e o Palácio de Versalhes.

Em 3 de julho de 1972, foi inaugurada a sede oficial do primeiro Ministério, em Brasília. Até aquela data, a agência era dividida provisoriamente entre Brasília e Rio de Janeiro. O Palácio da Justiça, projetado pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer, completa o eixo monumental com a rigidez de seu concreto e a fluidez de suas cachoeiras. Com influências da arquitetura moderna, o prédio ainda preserva em seu entorno o jardim aquático projetado pelo paisagista Burle Marx.

O Palácio apresenta-se de forma diferente em cada uma das suas quatro fachadas. A principal, a sul, tem nove arcos assimétricos que são interceptados por seis calhas a diferentes níveis, as cascatas, que se interligam, com exceção da quinta delas inserida no sétimo arco, que se localiza no passadiço de entrada. faz papel para letreiro. Nas fachadas laterais, a nascente, utiliza-se a direcção solar e é mais aberta com pilares rectangulares recuados bem espaçados. A oeste, possui lâminas de concreto armado, formando brises-soleil, equilibrando a alta incidência solar no interior da edificação.

“Quando estudei este palácio, tive a ideia de criar recursos de água no lago planejado; e colocá-los entre as colunas do edifício. Foi a primeira fachada de chafarizes que imaginei e que surpreendeu e agradou a todos, como eu havia previsto” - Oscar Niemeyer

O bloco retangular de concreto armado, de 84 x 75 metros, envolve o núcleo central de vidro, um quadrilátero perfeito, trazendo a imagem do céu da capital para dentro do edifício. No jardim externo, que circunda o Palácio, Burle Marx projetou um espaço com plantas tropicais da Amazônia e com um espelho d'água que se integra às cachoeiras. Contém um bloco de mármore de Carrara com inscrição de José Bonifácio, que decreta a criação da Secretaria de Estado da Justiça.


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 La  armonia entre la rigidez de la estructura de concreto, el alumínio y del  vidrio de la  obra de Niemeyer se relaciona de forma armônica entre el  clima tropical amazônico idealizado por  el paisajista Burle Marx. 

El  Palácio de Justicia, hoy  llamado de Palácio de Justicia Raymundo Faoro, desde 2003, en homenage  al jurista fallecido, compone  con maestria el complejo urbanístico de Brasília.

Esta biografia fue realizada en CAMBORIU BRASIL . Por Willy Hamel  y Karina Mealla de Hamel

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